Água que passarinho não bebe
No bar a gente deve
Como bola de neve
Ninguém se atreve
Vir cobrar da gente
Dum lado a família, do outro os parentes
Vários anos enchendo a cara
O tempo não para
Rachamo a cara
O filho da sara
Lutamos com garra
Na simplicidade, que tu chama de marra
Um tipo inquieto
Buscando direto, um bar aberto
As vezes eu peco, sendo esperto, ou fazendo o certo
Butuca no boteco
Se ta mandado, vai de ré pro boneco
Vários inseto por perto
Á espera do meu teto preto
Tu tá ligado que a caninha é da braba
No isopor nossas garrafa não acaba
Faz um favor, me traz mais uma gelada
Vários irmão, então tão aqui na aba
Dois pra lá, dois pra cá
Os cara da lapa entoca
Um palmo da sua napa chapa
Nos domina um mapa, saca
Então se liga na parada, camarada
Que é a levada mais bolada da galera da pesada
E nos saimo de balada em balada
Essa noite quase nada, nunca acaba a madrugada
A noite é assim
Pelo menos pra mim
Na esquina do fim
Tem mais um botequim
Na maior parte do tempo,
Nego pensa que nossa vida é só festa e champanhe
Quem vive de rap vive nos amigo e dorme na casa da mãe
Mas por alzheimer ou amnésia eles nos esquecem
Mas de vez em sempre quando tem umas minas que fortalece
Elas quer passar uma noite com os caras da cachaça crew
Não resiste ao meu lero-lero, ou será será que é o meu sex appeal
Tocar os lábios numa branquinha é meu ofício
Amarela, transparente, água ardente é o meu vício
Tu não entende bulhufas
Maconha empapuça
Eu não meto a fuça
Fazer roleta russa
Numa montanha russa, nem que a vaca tussa
Nessa vida pinguça, não contavam com a nossa astúcia
Tratamo com minúcia, no mic indigesto igual lee nas produça
Dois pra lá, dois pra cá
Os cara da lapa emplaca
Um palmo da sua napa chapa
Nos domina um mapa, saca
Então se liga na parada, camarada
Que é a levada mais bolada da galera da pesada
E nos saimo de balada em balada
Essa noite quase nada, nunca acaba a madrugada
A noite é assim
Pelo menos pra mim
Na esquina do fim
Tem mais um botequim